Abstract

Em 30 de outubro de 1983, a sociedade argentina foi às urnas em massa. A campanha eleitoral havia sido apresentada como um momento de ruptura com a ditadura instalada em 1976. O Partido Comunista da Argentina (PCA), assim como o restante do espectro político, apresentou suas próprias candidaturas, constituindo-se como uma alternativa para as categorias legislativas e para os executivos provinciais, municipais e comunais. Dentro do espectro de esquerda, foi o partido mais votado em todas as jurisdições, embora os resultados tenham sido insignificantes e só tenha conquistado assentos no conselho em algumas pequenas localidades. O artigo explora o processo de busca da legalidade e a subsequente campanha de afiliação realizada pelo PCA e reconstrói a promoção de uma alternativa eleitoral que buscava atrair os trabalhadores, os jovens e as mulheres, de modo particular.

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