Abstract

http://dx.doi.org/10.5902/1980509815723Este artigo visa discutir os resultados obtidos com a pesquisa que buscou identificar, por meio de indicadores e de informações socioeconômicas, se a atividade de exploração da amêndoa do baru (Dipteryx alata Vogel) – uma espécie do Cerrado brasileiro – realizada por organizações privadas (empresas, cooperativas e associações representativas de agricultores familiares), estabelecidas em municípios goianos e no Distrito Federal, pode ser caracterizada como uma alternativa sustentável de geração de renda. Nesta pesquisa mensuraram-se cinco dimensões da sustentabilidade: ambiental, social, econômica, política e da saúde, por meio de indicadores, além de terem sido identificados os obstáculos enfrentados pelas organizações no âmbito da cadeia de produção do baru e proposto um modelo de produção para esta amêndoa do Cerrado. Os resultados demonstraram que, nas condições encontradas, a exploração do baru pelas organizações amostradas não se configura como uma atividade sustentável de geração de renda, uma vez que atende parcialmente ao pressuposto, segundo o qual a atividade para ser considerada sustentável deve possuir um equilíbrio entre as várias dimensões da sustentabilidade. Os obstáculos que as organizações da cadeia produtiva do baru enfrentam podem constituir em poderoso entrave à sua adequada gestão, contribuindo também para o comprometimento da sustentabilidade da atividade.

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