Abstract

Resumo: Neste trabalho, observamos a utilização da imagem do corpo feminino como uma estratégia recorrente em ações ativistas em diferentes partes do mundo. Os elementos estético-políticos do corpo, historicamente utilizados pelas artes, tais como o nu, a dor, o erotismo e a identidade (ou o anonimato) são reconduzidos para um projeto de cultura ativa e participativa dentro das redes de comunicação digital. Nossa análise insere-se no campo da biopolítica e faz uso de três exemplos recentes: os autorretratos da egípcia Aliaa Magda Elmahdy e as ações dos coletivos Pussy Riot (Rússia) e Femen (Ucrânia).

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