Abstract

A revisão da literatura dos estudos sobre a origem e desenvolvimento da consciência morfossintática e sua relação com o aprendizado da língua escrita nos revela o emprego de uma diversidade de tarefas bem como diferenças concernentes ao seu desenvolvimento e valor preditivo relacionado à aquisição da língua escrita. O presente trabalho pretendeu, então, realizar uma revisão da literatura sobre a consciência morfossintática de maneira a descrever as tarefas correntemente utilizadas para sua mensuração nas investigações acerca da aquisição da língua escrita, analisando a validade e propriedade de tais instrumentos na investigação do desenvolvimento das habilidades morfossintáticas na criança. Discute-se, na presente análise, a eficácia das tarefas clássicas de consciência morfossintática bem como de tarefas de uso recente na literatura em efetivamente acessar a manipulação intencional do conhecimento morfossintático pela criança.

Highlights

  • Para escrever ortograficamente é necessário que as crianças desenvolvam competências que lhes permitam refletir sobre a estrutura das palavras e sua colocação na frase

  • Entretanto, este não parece ser o termo mais acurado para designar a interdependência do desenvolvimento das consciências morfológica e sintática na criança uma vez que o termo gramatical incluiria também o conhecimento fonológico (Sá, 1999)

  • Tal conhecimento nos permitiria incluir como parte do delineamento de pesquisa instrumentos de controle que digam respeito à avaliação das competências lingüísticas ou cognitivas que possam rivalizar com os procedimentos de análise morfossintática para a consecução da tarefa de consciência morfossintática

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Summary

Introduction

Para escrever ortograficamente é necessário que as crianças desenvolvam competências que lhes permitam refletir sobre a estrutura das palavras e sua colocação na frase. Entretanto, este não parece ser o termo mais acurado para designar a interdependência do desenvolvimento das consciências morfológica e sintática na criança uma vez que o termo gramatical incluiria também o conhecimento fonológico (Sá, 1999).

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