Abstract

Este artigo analisa a atividade do desenho com a mediação da comunicação alternativa como uma prática pedagógica para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi organizada como um estudo de caso no qual a estratégia proposta foi a de “contação de histórias” infantis para iniciar as sessões de desenho. Cada criança foi orientada a apresentar nos seus desenhos os elementos que mais gostaram nas histórias contadas, a partir de diversos recursos disponíveis além de pictogramas. A pesquisa buscou trabalhar nessas crianças principalmente a sua afetividade e a sua imaginação, além do jogo simbólico. Essa última atividade, propõe que as crianças representem de alguma maneira os elementos da história contada. Os recursos de comunicação alternativa funcionaram como uma ferramenta tanto para explicar a história contada quanto para chamar a atenção dos sujeitos para os personagens e elementos centrais da narrativa. Todos os sujeitos ficaram interessados pelo que estava sendo contado na história, por meio dos elementos gráficos dos pictogramas, manifestando gosto pelo manuseio e nomeação.

Highlights

  • Abstract: this article presents the drawing activity mediated with AAC as a pedagogical practice for children with ASD capable of provide playful moments and encourage creativity in this children

  • Com relação ao nosso terceiro e último item, analisamos o quanto a criança desejou apenas imitar as ilustrações do livro de histórias ou os pictogramas apresentados para ela durante a contação de histórias e o quanto ela foz capaz de criar algo diferente do proposto, o quanto ela buscou recursos imaginativos e simbólicos para representar não somente aquilo que ela entendeu da história, mas também aquilo que ela queria comunicar através do seu desenho

  • Recebido em: 02 de julho de 2018 Modificado em: 20 de novembro de 2018 Aceito em: 01 de dezembro de 2018 8

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Summary

Aspectos metodológicos

Esta pesquisa é de cunho qualitativo, norteada principalmente pelos preceitos da teoria sociohistórica de Vygotsky configurada como um estudo de caso com intervenção (YIN, 2001). Foram levados impressos os pictogramas principais da narrativa para serem usados em folhas de associação utilizando velcro (Figura 3) para que o sujeito pudesse relacionar os principais elementos da história antes de iniciarmos o desenho. As crianças na sala pareceram bem atentas, mas Caleb não prestou muita atenção no que estava sendo contado, ficando a maior parte do tempo voltado para si as suas próprias histórias. Com relação ao nosso terceiro e último item, analisamos o quanto a criança desejou apenas imitar as ilustrações do livro de histórias ou os pictogramas apresentados para ela durante a contação de histórias e o quanto ela foz capaz de criar algo diferente do proposto, o quanto ela buscou recursos imaginativos e simbólicos para representar não somente aquilo que ela entendeu da história, mas também aquilo que ela queria comunicar através do seu desenho. A partir destes pontos chaves, formulamos um quadro de análise de cada sujeito de pesquisa

Jogo simbólico
João Caleb
Considerações finais
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