Abstract

O artigo analisa o processo de atravessamento de formas de representação dos textos orais no corpo letrado de romances angolanos e moçambicanos contemporâneos, processo pelo qual o referido corpo acaba por cobrir-se de uma outra roupagem distinta daquela com que a ocidentalidade sempre o vestira, como se faz com um manequim. Por outro lado, a leitura tenta surpreender, no traçado diegético de tais produções, de que modo o imaginário dos romancistas reforça seus referentes simbólico-culturais, sem, no entanto, deixar de lado a herança branco-ocidental. Os romances O manequim e o piano de Manuel Rui (2005) e O sétimo juramento de Paulina Chiziane (2000) servem de base paradigmática para a leitura.

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