Abstract

Como argumenta Michel de Certeau, o caminhar revela algo íntimo: o uso personalizado da cidade. Na literatura de Brasília, o caminhar é indicativo da busca de prazer, da disposição para correr riscos e de tentativas de humanizar e individualizar uma cidade planejada mais para os carros que para os pedestres. Andar em Brasília é uma espécie de paradoxo. Qual o papel do pedestre em uma cidade projetada para carros e com o formato de um avião? Uma série de poemas, crônicas, contos e canções (de Nicolas Behr, Aborto Elétrico, Capital Inicial, Legião Urbana, GOG, José Rezende Jr., Pedro Biondi, Liziane Guazina, Fernanda Barreto e Augusto Rodrigues) viram de cabeça para baixo as origens e a organização hierárquica de Brasília, sugerindo que os moradores atuais - à medida que andam pela cidade em suas vidas cotidianas - estão criando e transformando a capital de formas significativas.

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