Abstract

 A arquitetura possui uma natureza própria, formada por uma prática que sintetiza coisas e ideias, e nada lhe é estranho no mundo atual. Essa é sua principal característica, que define sua prática profissional. Porém, como a arquitetura é sincrética por natureza, ela corre o risco de se perder em meio a tantas especializações com as quais tende a se identificar. Em seu texto, Giuseppe Strappa assere que é necessário delimitar e reconhecer logicamente o cerne científico da pesquisa e da prática projetual da arquitetura.Essa é a sua verdadeira questão epistemológica. Argumentando logicamente sobre as relações entre arquitetura e filosofia, o texto apresenta exemplos de como arquitetos e engenheiros souberam lidar com novos materiais e tecnologias em outros momentos históricos. Strappa conclui que é necessário ‘retornar ao contato direto com as coisas mais elementares’, redescobrindo os sentidos construtivos e simbólicos dos elementos da arquitetura.
Highlights
Direi desde já que sempre desconfiei um pouco do recente entusiasmo pelas disciplinas filosóficas, muitas vezes demonstrado pelos arquitetos.
Creio que o evidente processo de abstração dos dados concretos – próprio da nossa área – não constitui uma nova estrada, mas um dos problemas ainda urgentes da arquitetura contemporânea.
Se quisermos colocar assim, a parte imaterial – e nem por isso menos concreta – da realidade da arquitetura, que, A Arquitetura como organismo e processo no fim, é traduzida pelo projeto e registrada criticamente em sua redação gráfica.
Summary
Direi desde já que sempre desconfiei um pouco do recente entusiasmo pelas disciplinas filosóficas, muitas vezes demonstrado pelos arquitetos. Creio que o evidente processo de abstração dos dados concretos – próprio da nossa área – não constitui uma nova estrada, mas um dos problemas ainda urgentes da arquitetura contemporânea.
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