Abstract

Existem tentativas recentes de aproximação entre economia ecológica e economia pós-keynesiana, cujos esforços de síntese se dão num contexto de entrelaçamento de crises econômicas, sociais, políticas e ecológicas. A partir desta integração vem se consolidando uma nova disciplina chamada de macroeconomia ecológica pós-keynesiana. Este artigo procura recuperar este esforço de síntese a partir da análise dos núcleos duros da economia pós-keynesiana e economia ecológica. Em seguida, o artigo destaca a importância do financiamento verde, tema relativamente pouco explorado, principalmente por parte dos economistas ecológicos. A contribuição apresentada é a de argumentar que a aproximação entre a economia ecológica e a economia pós-keynesiana permite uma melhor compreensão e enquadramento do financiamento enquanto categoria analítica essencial para uma transição ecológica. Por fim, evidencia-se, ainda, o avanço do financiamento às atividades ambientalmente degradantes, a despeito dos alertas sobre a crise ecológica.

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