Abstract

Muito debate nos estudos de tradução tem sua origem na obra de Jorge Luis Borges, sendo que geralmente o ponto inicial da discussão é a ficção Pierre Menard, autor do Quixote (1939) e a produção que se seguiu. No entanto, ele já se ocupara intensamente com questões de tradução em seus escritos iniciais, nos quinze anos anteriores àquele grande divisor de águas da sua obra. Entre 1925 e 1936, Borges escreveu um pequeno grupo de ensaios diretamente relacionado à tradução, em grande parte baseados em empreitadas pessoais (uma versão em espanhol da última página do Ulisses, de Joyce) ou traduções de clássicos feitas por terceiros (nomeadamente, as obras de Homero e As mil e uma noites). Este artigo passa em revista esses ensaios iniciais de Borges e esquematiza as principais questões tradutológicas abordadas neles. Busca-se demonstrar que, direta ou indiretamente, as reflexões e contribuições posteriores de Borges sobre questões de tradução já estavam contidas em gérmen na sua primeira produção ensaística.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.