Abstract

O texto busca interpretar as noções de natureza e paisagem em certas obras de Johann Wolfgang von Goethe e Alexandre von Humboldt. Para ambos, enquanto que a natureza seria a totalidade dos fenômenos naturais, a paisagem seria um fragmento dessa totalidade enquadrada pela experiência do olhar constantemente treinado. Assim, a paisagem, tanto para Goethe como para Humboldt, é formulada pelo desejo de apresenta-la segundo a dimensão estética, isto é, seria necessário sensibilidade e imaginação para perceber a natureza em sua completude. No início do ensaio mostra-se a noção goetheana de natureza e paisagem lançando luz sobre alguns de seus romances e doutrinas científicas, tais como Os sofrimentos do jovem Werther, Novela ou história de uma caçada e Metamorfose das Plantas. Em seguida, apresenta-se o entendimento humboldtiano sobre ambas as categorias assimiladas segundo poesia e ciência. Finalmente, analisa-se algumas afinidades e diferenças conceituais que há entre o poeta e o naturalista prussiano.

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