Abstract

Procurando compreender a dinâmica dos conflitos contemporâneos presentes na sociedade civil e nos novos movimentos sociais, gostaríamos de apontar para uma outra recepção da teoria crítica marxista de acordo com uma reinterpretação do conceito do político em Marx, comparando sua formulação na Crítica da filosofia do direito de Hegel com os textos posteriores. Primeiramente, vamos lidar de forma breve com a questão da história dos efeitos na recepção da obra de Marx, chamando atenção para uma certa apropriação do jovem Marx no caso brasileiro. Em seguida, com base nas interpretações de Jean Cohen, pretendemos mostrar que, nos textos maduros, Marx delimitaria o próprio conceito do político em sua teoria da revolução a ponto de reduzi-lo a epifenômeno das relações econômicas. O problema principal consistiria em que, nessa delimitação, a ampliação do conceito do político para o campo da emancipação social permaneceria presa a um estreito conceito de práxis, pois o potencial emancipatório permaneceria subordinado às noções de “trabalho”, de “desenvolvimento das forças produtivas” e, conseqüentemente, à teoria das classes.

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