Abstract

O objetivo do presente artigo é apontar um breve panorama das políticas estatais para a região amazônica após a Segunda Guerra Mundial, tendo como culminância a construção da Rodovia Belém-Brasília, uma das maiores intervenções estatais na região. A intenção é problematizar o percurso histórico da região, entrecruzando-o com os contextos nacionais e internacionais, frente à emergência do desenvolvimento como uma bandeira das nações industrializadas. Sob a égide do desenvolvimento, políticas públicas foram formuladas com diferentes preocupações, como a criação de estradas para acabar com o “isolamento histórico”. Tal ideia reafirmou uma concepção recorrente sobre a Amazônia: uma região despovoada, insalubre, dona de uma natureza selvagem e, principalmente, inimiga do progresso. Este enquadramento da região Amazônica não representava uma novidade, mas tratava-se da adaptação de mitos e construções anteriores a esse novo período do desenvolvimento. Inicialmente, vamos traçar um panorama das intervenções estatais e dos debates políticos envolvendo a região amazônica no período democrático (1946-1964).

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