Abstract

O presente trabalho buscou analisar se o fato de os bancos em atuação no mercado brasileiro adotarem os critérios de avaliação e registro contábil de operações de hedge conforme estabelecidos pela Circular Bacen nº 3.082 é capaz de trazer um aumento na persistência dos seus resultados divulgados. Para tanto, após a apuração das respectivas datas de adoção do Hedge Accounting (HA), os dados foram divididos entre dois momentos: antes e após a adoção de HA. Utilizando diferentes métricas de desempenho foram estimados os coeficientes da regressão de persistência, sendo que, para cada variável dependente (métricas de desempenho), os coeficientes foram estimados para os períodos “com HA” e “sem HA”. Ressalta-se ainda que foi utilizado duas regressões distintas, sendo uma com defasagem de um mês para os dados, e outra considera defasagem de doze meses. Os resultados apontam que os coeficientes dos períodos “com adoção de HA” se mostraram superiores aos de períodos “sem adoção de HA”, indo ao encontro da hipótese desta pesquisa. A única exceção, com relação aos dados com defasagem anual, se deu pelo fato de o Teste T apontar ausência de significância do coeficiente de inclinação alusivo à métrica Resultado líquido para o período sem HA. Diante disto, pode-se sugerir que a adoção de tais critérios por parte dos bancos é capaz de aumentar a persistência dos dados contábeis divulgados.

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