Abstract

Investigou-se, utilizando uma entrevista semiestruturada, a experiência de três homens que se assumem como gays¹ e têm filhos adotivos. Todos possuem nível superior de escolaridade. As entrevistas foram transcritas literalmente e submetidas à Análise de Conteúdo, resultando em três temas: desejo de se tornar pai; construção do sentimento de paternidade; segredos e revelações. Os resultados mostram que desejar ter um filho, ser capaz de amá-lo e se responsabilizar por ele não estão sujeitos a nenhuma orientação sexual, nem se restringem a um desejo de normalização. A construção do sentimento de paternidade tanto pode acontecer no contato diário com a criança, quanto desde o primeiro momento em que a veem. O relacionamento com o filho sofre influência da relação que eles possuem com a própria sexualidade, omitindo sua orientação sexual ou revelando-a.

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