Abstract

O objetivo deste artigo é analisar a obra Haroun e o Mar de Histórias, de Salman Rushdie (1998), a partir da oposição opressão versus liberdade. A Semiótica Discursiva formulada por A. J. Greimas norteará a análise. Pretende-se revelar, a construção de sentido de uma obra marcada pela imposição da censura em oposição à liberdade de expressão. Para isso, apoiamo-nos nas elucidações da teoria realizadas por José Luiz Fiorin (2013; 1999; 1995), Diana Luz Pessoa de Barros (2008; 2002; 1994) e Luiz Tatit (2014) e os encaminhamentos sobre a relação entre o discurso e o contexto explicados por M. Bakhtin (2000).

Highlights

  • The purpose of this paper is to analyze Haroun and Sea of Stories, by Salman Rushdie (1998), from the oppression versus freedom opposition

  • Sabemos que a análise do texto não restringe apenas a fios ou palavras soltas, mas sim a sua totalidade de sentido

  • O terceiro nível é o do discurso ou das estruturas discursivas, nessa etapa, os textos “devem ser examinados do ponto de vista das relações que se instauram entre a instância da enunciação, responsável pela produção e pela comunicação do discurso, e o texto-enunciado” (BARROS, 2002, p. 11), e as formas mais abstratas no nível narrativo são revestidas de termos concretos por meio de temas e de figuras

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Summary

À LUZ DA TEORIA E DOS FIOS

Sabemos que a análise do texto não restringe apenas a fios ou palavras soltas, mas sim a sua totalidade de sentido. A primeira concepção de texto, que remete à estruturação ou organização – a qual o tece como uma totalidade de sentido –, se tem atribuído o nome de “análise interna ou estrutural do texto”, que muitas vezes é confundido com o exame dos procedimentos e mecanismo estruturantes. Para atingir a este objetivo, o encaminhamento metodológico proposto pela Semiótica ilumina o processo, pois concebe o plano do conteúdo do texto como um percurso gerativo de sentido, que parte do mais simples e abstrato (nível fundamental) ao mais concreto e complexo (nível discursivo), além de indicar como se estabelece a organização narrativa com seus contratos entre destinatários e destinadores (sujeitos), que partilham ou disputam objetos valor

NÍVEL FUNDAMENTAL
NÍVEL NARRATIVO
NÍVEL DISCURSIVO
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