Abstract
639. O impacto da informalidade na (re) estruturação das metrópoles periféricas contemporâneas: o caso de Luanda, Angola
Highlights
O impacto da informalidade na estruturação das metrópoles periféricas contemporâneas: o caso de Luanda, Angola A conformação do espaço metropolitano dos países periféricos é a materialização da organização socioeconômica, política e cultural, onde combinam-se forças formais e informais
This paper analyzes the impact of informality on theurban structuring of contemporary metropolises in the Global South, taking Luanda, Angola, as a case study
It was found through the study of informal transport that: there is an intermediate space, in which there is an encounter between the object and the subject that develops in all other political, economic, social, cultural and spatial components, forming a hybrid space, presented here as a new theoretical/methodological paradigm for planning and socio-spatial development of peripheral metropolises, given the discourse and desire for development, modernity and global insertion
Summary
Luanda ficou à mercê do que Saunders[52] chamou de “cidades de chegada”, ao se tornar o principal destino migratório do país. Em Luanda, estas ocorreram de três formas: Migrações periféricas: das zonas rurais para a periferia (musseques) da “cidade legal” - relacionadas com questões socioeconômicas no período colonial que vai até 1974. Migrações internas - caracterizadas pelas movimentações das populações das periferias para o interior da “cidade legal” devido a independência (1975-1991) e as instabilidades da guerra civil nas zonas rurais e periferias. Migrações interprovinciais – deslocamentos que ocorreram a partir da maioria das províncias do interior do país em direção a Luanda devido a intensificação do segundo período da guerra civil (1992 – 2002) que tomou proporções devastadoras a nível nacional. Embora o fator família tenha apresentado maior índice de motivação para os deslocamentos (49,3%) em relação ao fator guerra (28,3%), entende-se que a questão da reunificação das famílias não deixa de estar relacionada com o fator guerra, uma vez que os dados demonstram que as maiores movimentações ocorreram nos períodos de conflitos (Tabela 1).
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