Abstract

O artigo apresenta reflexões iniciais de pesquisa que discute a categoria conceitual bebês na área da Educação. O recorte emerge da leitura de entrevistas semiestruturadas realizadas com um grupo de mulheres-mães e indaga: o que suas narrativas permitem compreender sobre olhares e concepções sobre ser bebê? Escutar mulheres-mães mobiliza a circularidade de sentidos e apostas que apontam a necessidade da sociedade, de modo mais estrutural, assumir a prerrogativa de que é preciso incluir os bebês (Ploennes, 2014). Gottlieb (2012), Scavone (2001; 2004), Rezende (2015), referendam a tessitura do trabalho.

Highlights

  • The article presents initial reflections of research which discusses the conceptual category of babies in the area of Education

  • Essas e outras questões impulsionam as reflexões deste artigo, que se desdobra de projeto de pesquisa1 institucional situado na área da Educação Infantil, tendo como um dos seus objetivos entrecruzar olhares de diferentes atores sociais no que diz respeito às suas concepções sobre os bebês

  • Tal processo envolve amplo e complexo histórico, que não propomos aprofundar neste artigo, que permite reconhecer os desafios colocados à Educação na emergência de constituir estratégias e princípios que orientem um trabalho que coteje o pleno desenvolvimento da pessoa (Brasil, 1988)

Read more

Summary

Palavras iniciais

Pode-se afirmar que a presença dos bebês torna possível tanto a reinvenção quanto a continuidade das sociedades. Na tensão entre denúncia e intensa agenda de luta das/dos trabalhadoras/res, o bebê emerge como alguém que altera a paisagem social, cidadão de direitos, filha/o da mulher e mãe trabalhadora que reivindica do Estado e da sociedade amplo debate de fala e de escuta para os inúmeros desafios implicados no papel de receber uma nova pessoa que chega ao mundo, num cenário de transformações políticas e sociais que alteram as dinâmicas em torno da divisão sexual do trabalho. 5-20 consolidação da creche 5 como direito das crianças, desde que são bebês, a um espaço potencial de sociabilidade, convivência com e entre pares e outros adultos, contribuiu no reordenamento do debate, uma vez que “o movimento feminista trouxe para a luta a crítica ao papel tradicional da mulher na família e a defesa da responsabilidade de toda a sociedade em relação à educação das novas gerações‟ Partilhar histórias sobre os começos reafirma o necessário compromisso com a solidariedade humana, no reconhecimento dos desafios que envolvem responsabilidade social, política, pública no acolhimento e legitimidade dos bebês como integrantes da humanidade, confirmando sua continuidade

Histórias de escolhas e começos
Sentidos e apostas sobre ser bebê
Provisórios acabamentos
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.