Abstract

As décadas finais do século XIX e as primícias do século XX foram de mudanças políticas, econômicas e sociais para um Brasil que se tornava republicano. Nas cidades, projetos higienistas espoliavam as camadas da população mais vulneráveis em troca de um embelezamento da urbe. Assumindo uma concepção abrangente do processo educativo é possível vislumbrar nos veículos midiáticos – mais precisamente na imprensa, nosso objeto de estudo – um exercício de pedagogia dos corpos. Com efeito, os veículos tipográficos assumiram um papel protagonista nesta trama de educar uma população campesina que se tornava urbana. O objetivo deste trabalho repousa nesta formulação, identificando nos periódicos locais selecionados da cidade de Franca durante o apogeu de sua modernização (1890-1940) um retrato deste domínio dos gestos.

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