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Sementes de bucha vegetal submetidas a bioestimulante

Embora estudos tenham demonstrado a eficácia da aplicação de bioestimulantes em sementes, alguns resultados são contraditórios. Portanto, são necessárias mais pesquisas para verificar a adequação dos métodos utilizados e o momento da aplicação desses produtos. As cucurbitáceas são importantes no agronegócio de hortaliças do Brasil. Além do valor econômico e alimentar, o cultivo de cucurbitáceas gera empregos diretos e indiretos, visto que demanda mão de obra em toda a cadeia produtiva. Com base nisso, este trabalho teve por finalidade avaliar o efeito da aplicação do bioestimulante Stimulate® no desenvolvimento inicial de plântulas de Luffa operculata (L.) Cogniaux. Na embebição foram adotados os seguintes tratamentos: 0,0 (controle), 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 mL de Stimulate®/Litro de água destilada. As variáveis analisadas foram: primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência, emergência, tempo médio de emergência, incerteza de emergência, número de folhas e comprimento de plântulas. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes por tratamento. Os dados foram submetidos a análise de variância, aplicou-se regressão, uma vez que o tratamento é um fator quantitativo. As doses situadas entre 1,77 a 3 mL.L-1 de bioestimulante podem ser recomendadas para sementes de L. operculata, pois promoveram melhorias em todas as variáveis analisadas.

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Variabilidade e estrutura genética molecular em acessos de Passiflora edulis Sims. com base em marcadores análogos a genes de resistência

O Brasil é um centro de diversidade de espécies do maracujazeiro, sendo a Passiflora edulis Sims. a mais cultivada. Devido à sua importância comercial e à suscetibilidade às doenças, objetivou-se avaliar a diversidade genética e a estruturação de acessos de Passiflora edulis dos bancos ativos de germoplasma da Embrapa Cerrados e Mandioca e Fruticultura utilizando marcadores moleculares análogo a genes de resistência (RGAs). A diversidade genética de 163 plantas, totalizando 71 variedades não melhoradas e cinco cultivares foram avaliadas. Foram utilizadas nove combinações de iniciadores, totalizando 157 marcadores, com média de 17,4 marcadores/combinação. A heterozigosidade esperada média foi 0,18. O conteúdo de informação polimórfica foi 0,15. A variância molecular apresentou 82% de diversidade existente dentro dos Bancos Ativos de Germoplasma (BAG). Os genótipos estruturaram-se em três pools gênicos, com subgrupo heterogêneo com acessos de ambos os bancos, um homogêneo com acessos do BAG Cerrados e o último predominando cultivares também do BAG Cerrados. A análise de Coordenadas Principais demonstrou que os bancos possuem genótipos semelhantes. Os resultados enfatizaram existência de material genômico passivo para desenvolvimento de novas cultivares. Os marcadores certificaram como estas coleções podem contribuir nos programas de melhoramento. Existem alelos compartilhados entre as variedades não melhoradas dos dois BAGs, porém, respectivas variedades não possuem relação com as cultivares.

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Registro de alimentação insetívora oportunista em Artibeus lituratus (Olfers,1818) (Chiroptera, Phyllostomidae) em um parque urbano no município do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Brasil)

Morcegos frugívoros são comumente registrados em áreas alteradas e também nas cidades, utilizando praças e parques urbanos como área de vida. Como parte de um projeto de monitoramento de morcegos urbanos, exemplares foram capturados em um fragmento florestal com grande interferência antrópica, e suas amostras fecais foram analisadas em laboratório. Uma dessas amostras, pertencente a um indivíduo de Artibeus lituratus, apresentou unicamente partes de insetos, cerca de 200 fragmentos, dos quais foi possível identificar cinco ordens e nove famílias. Coleoptera foi consideravelmente mais abundante, correspondendo a 71,6% do total da amostra; a Família Scarabaeidae foi a mais consumida (26,1%), seguida de Carabidae (17,3%). Indivíduos de Lepidoptera, Diptera e Hymenoptera foram menos consumidos, compondo respectivamente 6,5%, 4,4%, e 4,4% do total de fragmentos. Registra-se o consumo de hemípteros da Família Cimicidae, percevejos conhecidos por habitarem abrigos de morcegos. O consumo de insetos por estes morcegos pode indicar uma plasticidade na dieta mediante escassez da preferência alimentar primária, já que a amostra foi obtida no inverno, quando ocorre uma baixa produção de frutos na área. Embora mais estudos sejam necessários, destaca-se a importância da análise de resíduos fecais para a compreensão das relações ecológicas dos morcegos, principalmente em áreas alteradas.

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Morfoanatomia dos órgãos vegetativos de Wunderlichia azulensis Maguire & G. M. Barroso (Asteraceae) de um afloramento rochoso no norte do Rio de Janeiro, Brasil

As espécies de Wunderlichia (Asteraceae) são endêmicas das regiões central e leste do Brasil, geralmente encontradas em afloramentos rochosos e sujeitas a altas irradiação solar e temperatura. Tais condições sugerem ocorrência de múltiplas adaptações xeromórficas em Wunderlichia azulensis. Este estudo visou caracterizar a morfoanatomia dos órgãos vegetativos de W. azulensis. Raízes, caules e folhas foram coletados de um afloramento rochoso no Maciço do Itaoca, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. O material vegetal foi fixado, desidratado e emblocado em resina plástica para seções transversais. Testes histoquímicos foram realizados para identificação das classes químicas nas folhas e tricomas de W. azulensis. A morfologia dos tricomas foi avaliada em microscópio eletrônico de varredura. As raízes apresentaram uma estrutura morfoanatômica distinta que pode ser caracterizada como xilopódio. As folhas apresentaram um conjunto de atributos anatômicos adaptativos, como células epidérmicas com paredes anticlinais retas ou levemente sinuosas, alta densidade de tricomas e camada subepidérmica. Os testes histoquímicos revelaram substâncias fenólicas e óleos essenciais no mesofilo. Este estudo contribuiu para o conhecimento sobre as adaptações anatômicas das plantas rupícolas e de ambientes xeromórficos, e sugere futuros estudos para elucidação da estrutura das raízes e caules de W. azulensis.

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Insetos aquáticos bentônicos em ambientes florestados e não florestados em rios do Vale do Juruá

Ecossistemas de água doce têm sido constantemente ameaçados por estressores antropogênicos, exercendo pressão na estrutura da comunidade bentônica de insetos aquáticos. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo avaliar a diversidade de insetos aquáticos, ao longo de um gradiente de áreas florestadas e não florestadas, entre os períodos de seca e cheia em rios do Vale do Juruá. Foram coletados 657 indivíduos, 70,63% foram coletados durante o período da seca e 29,37% no período da cheia, distribuídos nas ordens Diptera, Ephemeroptera, Odonata e Trichoptera. A ordem Diptera apresentou maior abundância em relação aos outros táxons. Diferenças significativas entre os ambientes florestados e não florestados em ambos os períodos sazonais foram observadas com a diversidade e a equitabilidade maiores em ambientes florestados. A riqueza e a diversidade de famílias apresentaram relação com os teores de oxigênio dissolvido na água e a concentração de clorofila, nos ambientes florestados durante a seca, e todos os ambientes amostrados apresentaram o pH ligeiramente ácido, próximo à neutralidade. O estudo demonstrou uma grande abundância de organismos generalistas, que apresentam características adaptativas a mudanças negativas, mostrando assim que os impactos causados no local alteraram a composição dos insetos aquáticos.

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Avaliação da biologia reprodutiva de moluscos da espécie Biomphalaria glabrata (Say, 1818) expostos a diferentes tipos de alimentação e substratos

Para manutenção do ciclo biológico de Schistosoma mansoni em laboratório, é necessário que moluscos hospedeiros intermediários sejam mantidos em condições favoráveis para o seu desenvolvimento. Para a avaliação da biologia reprodutiva (fecundidade e fertilidade), do efeito dos nutrientes (alface e ração de peixe) e dos substratos (argila, mistura de sais e CaCO₃) e suas combinações, foram formados 10 grupos experimentais com 30 Biomphalaria glabrata cada: RC (Ração de peixe/CaCO₃); LC (Alface/CaCO₃); RA (Ração de peixe/Argila); LA (Alface/Argila); RS (Ração de peixe/Mistura de sais); LS (Alface/Mistura de sais); RCA (Ração de peixe/CaCO₃/Argila); LCA (Alface/CaCO₃/Argila); RSA (Ração de peixe/Mistura de Sais/Argila); LSA (Alface/Mistura de sais/Argila). Os efeitos sobre a fecundidade dos animais foram avaliados semanalmente através da contagem do número de massas ovígeras por molusco, do número de ovos por massa ovígera e da quantidade de ovos por molusco. A fertilidade foi avaliada através da taxa de eclosão dos ovos por molusco. Entre os grupos estudados, RCA e RA apresentaram maior produção de ovos e massa ovígera. A média da quantidade de ovos férteis dos grupos RCA, RSA e RA foi maior que dos grupos alimentados com alface. Pôde-se observar que a alimentação interfere na fecundidade, aumentando o número de ovos individual e por massa ovígera e o número de massa. Os moluscos alimentados com ração de peixe apresentaram maturidade sexual mais precoce em relação aos animais alimentados por alface.

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Seguindo as tendências: as temporadas reprodutivas de baleias-francas – Eubalaena australis (Desmoulins 1882) (Cetartiodactyla, Balaenidae) – de 2020 e 2021 estão acompanhando flutuações trianuais conforme os ciclos reprodutivos observados em anos anteriores no sul de Santa Catarina?

O litoral sul de Santa Catarina é uma área reprodutiva da baleia-franca-austral, que usa regularmente a região em intervalos trianuais. Entretanto, fatores como fenômenos climáticos podem afetar essa regularidade. A fim de testar se estas flutuações se mantêm, os dados coletados no monitoramento terrestre dos anos de 2020 e 2021 foram comparados com os anos de 2017 e 2018. Foram elaborados inicialmente modelos lineares generalizados para identificar a influência das variáveis ano, mês de registro e ponto de monitoramento. Para avaliar diferenças entre os anos, foram realizadas análises de variância e posteriormente foi realizada uma análise de agrupamento utilizando o índice de similaridade de Morisita-Horn. Todas as variáveis testadas pelo modelo foram significativas. Também foram observadas diferenças significativas (ANOVA) quando comparados todos os anos entre si. Quando analisamos os anos correspondentes, 2017-2020 não apresentaram diferenças significativas, enquanto 2018-2021 foram significativamente distintos. A análise de similaridade agrupou os anos de 2018-2021, porém, não foi observado um agrupamento entre os anos 2017-2020. O ano de 2017 resultou mais próximo ao grupo 2018-2021. Isso pode ter ocorrido pelo padrão de ocupação das enseadas e não devido ao número de indivíduos registrados. Os resultados foram capazes de responder parcialmente às nossas hipóteses, mesmo assim, sugerem que o padrão de distribuição da espécie sofre oscilações interanuais consideráveis.

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Aplicação do protocolo de seleção de espécies alicerce para restauração ecológica baseada na flora arbórea catalogada em dois parques urbanos em São Paulo – SP, Brasil

O Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo (PNMFC) e o Parque Estadual Alberto Löfgren (PEAL) resguardam vegetação nativa e nascentes no ambiente urbano na cidade de São Paulo. Esses remanescentes da outrora Floresta Atlântica que ocupava o município podem ser utilizados como ecossistemas de referência para projetos de restauração ecológica. Este trabalho testou um protocolo para priorização de espécies arbóreas nativas recomendadas para plantio em projetos de restauração ecológica, baseando-se nas espécies arbóreas catalogadas nesses dois parques urbanos. Foram compiladas listas florísticas produzidas nas unidades ou em florestas naturais próximas (75 espécies para o PEAL e 83 espécies para o PNMFC) e, para cada espécie, foi realizada a busca bibliográfica de atributos funcionais, a fim de priorizar aquelas capazes de compor a estrutura do ecossistema e/ou desencadear processos ecológicos importantes para a autossustentabilidade. A base de dados de atributos funcionais foi aplicada num protocolo para o ranqueamento das “espécies alicerce”, para cada unidade de conservação. O protocolo mostrou-se eficaz na seleção das espécies promissoras para projetos de restauração, mas possui como fator limitante a disponibilidade de informações ecológicas sobre as espécies.

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