Objetivou-se com este trabalho avaliar o rendimento de fitomassa, o acúmulo de N e a relação C/N da matéria vegetal produzida em monocultivos e consórcios de guandu-anão (Cajanus cajan), sorgo (Sorghum bicolor) e milheto (Pennisetum glaucum), em três épocas de corte. O experimento foi realizado em Presidente Prudente (SP), entre março e julho de 2006. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos aos acaso, no esquema fatorial, com os seguintes tratamentos: monocultivos de sorgo, guandu-anão e milheto, e consórcios de sorgo + guandu-anão, milheto + guandu-anão e milheto + sorgo, com épocas de corte aos 30, 60 e 90 dias após a semeadura. O milheto é mais expressivo quanto à rapidez de crescimento nos primeiros 60 dias após a semeadura, de tal forma que domina o guandu-anão e o sorgo em consórcio, e produz mais fitomassa nas culturas consorciadas do que em monocultivo. O corte ou manejo das culturas consorciadas de milheto + guandu-anão e sorgo + guandu-anão no ambiente de safrinha, deve ser realizado aos 60 e 90 dias após a semeadura, respectivamente. Na consorciação de sorgo + guandu-anão há maior sincronismo de crescimento entre ambas as espécies, o que favorece o equilíbrio na composição da fitomassa da cultura de cobertura. Nos consórcios de guandu-anão com as gramíneas ocorrem maiores acúmulos de N nas palhadas do que no monocultivo de guandu-anão, e menores valores de relação C/N em relação aos monocultivos de milheto e sorgo.
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