Destacada no semiárido nordestino como uma planta de excepcional capacidade forrageira e notória resistência às adversidades do local, a melancia forrageira (Citrulus lanatus cv. Citroides) é mais uma espécie cujo pouco conhecimento a limita como alternativa comercial. A pesquisa foi conduzida na área experimental da Universidade Federal do Piauí, em Teresina, no período de junho a agosto de 2019, e teve como objetivo identificar as reações das plantas em ambiente aberto e protegido, conduzidas em bandejas de poliestireno expandido. O desenho experimental foi feito em blocos casualizados com 4 repetições e os tratamentos em arranjo fatorial 2x2, com os fatores tipo de bandeja (72 e 128 células) e ambiente (céu aberto e cultivo protegido). As bandejas foram preenchidas com substrato comercial e adubação química, distribuídas em suportes a céu aberto e dentro de uma unidade de cultivo protegido com 50% de sombreamento. Para aferir as respostas, foram avaliados os parâmetros: altura da plântula do colo à gema terminal, comprimento da raiz, peso da matéria fresca da parte aérea e das folhas cotiledonares, sendo possível concluir que: as plântulas reagem mais ao tipo de bandeja do que ao ambiente de cultivo, onde bandejas maiores (72 células) influenciam positivamente no peso das folhas cotiledonares, no número de folhas e no peso da matéria fresca da parte aérea. Tanto ambiente quanto o tipo de bandeja interfere no comprimento da raiz, ficando mais profunda nas unidades de 72 células e ambiente aberto e, independentemente do tipo de bandeja, será mais comprida no ambiente aberto.