ObjetivoO objetivo desta pesquisa é explorar a inovação verde e seu papel na promoção da competitividade nas empresas manufatureiras equatorianas, com foco nas PMEs, que representam mais de 90% das unidades produtivas e da renda nacional. O sector manufatureiro no Equador regista um crescimento variável desde o início da pandemia da COVID, atraindo mais atenção tanto de profissionais, reguladores como académicos, devido à sua pegada distinta nas pessoas, nos lucros e no planeta, particularmente no contexto das economias em desenvolvimento.Desenho/metodologia/abordagemUm modelo com dois construtos de segunda ordem é desenvolvido e testado em uma amostra de 325 gestores de empresas industriais no Equador, utilizando métodos quantitativos e transversais.ResultadosApós a obtenção de métricas ajustadas e validadas, é apresentado um modelo de equações estruturais, onde é confirmada a hipótese principal, apoiando o impacto positivo da inovação verde na competitividade.Implicações práticas e sociaisA nossa investigação fornece evidências sobre como as empresas industriais que favorecem iniciativas ecologicamente inovadoras no seu planeamento a longo prazo, podem aumentar e sustentar a competitividade. Os decisores políticos poderiam então oferecer incentivos às empresas para incorporar práticas sustentáveis, com potenciais efeitos em cascata ao longo da cadeia de abastecimento, agregando competitividade aos níveis industrial e nacional.Originalidade/valorO nosso estudo visa colmatar a lacuna de conhecimento existente sobre a interação entre inovação verde e competitividade, alegando que a primeira influencia significativamente a última, num contexto de mercado emergente, com ganhos incrementais para todas as partes interessadas, conforme postulado pela teoria dos stakeholders.