Resumo O ensaio reconstitui a crítica metodológica, a co-pesquisa-ação e a tradição da “enquête operária” tais quais tiveram lugar, como um “Modelo de Pesquisa Colectiva”, no interior do Observatório para as Condições de Trabalho e Vida (OCVT) / NOVA4TheGlobe / Universidade Nova de Lisboa, durante os últimos anos, dando a conhecer uma perspectiva de duplo carácter: o trabalho de pesquisa e a pesquisa do trabalho, em uma concepção dialéctica de trabalho teórico crítico e investigação social empírica, a partir do horizonte de possíveis da centralidade do “trabalho vivo”. Neste sentido, reconstitui o movimento que deu lugar ao intelectual coletivo que anima o OCVT, a partir de uma hora histórica e um lugar social específico, propõe uma conversação em aberto sobre o sentido mesmo da formação da subjetividade do ser-que-trabalha, como agência social e, por fim, de forma tentativa ou exploratória, recoloca a questão da emancipação humana integral. Para isso movimenta-se por diferentes momentos, i) pesquisar o trabalho, ii) trabalhar a pesquisa e iii) para um modelo de pesquisa coletiva, e os excursos, iv) por uma ciência social pública e orgânica ao mundo do trabalho; v) triangulação metodológica combinada ou sistema topológico de centro móvel e vi) algumas anotações à guisa de conclusão: “que fazer” e “por onde começar”?
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