O artigo busca dar uma visão do universo imaginário do campesinato da chamada “fronteira agrícola” na Amazônia Oriental brasileira. Migrantes após sucessivas expulsões de suas terras, esses camponeses não só carregam consigo seus mitos e lendas, mas criam novos na tentativa de explicação de seu mundo cotidiano. Nesse último sentido é que a autora encara as versões recolhidas na área da Pré-Amazônia Maranhense sobre a chamada “Guerrilha do Araguaia”, movimento que opôs militantes do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e as forças de repressão do período de governo militar, no início da década de 1970.
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