O presente texto é o recorte da pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – FE/UFRJ numa unidade escolar da Rede Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. O sujeito da pesquisa para esse trabalho é uma professora de educação física. O objetivo é identificar a relevância da pesquisa empírica na formação e ação pedagógica no processo de inclusão da pessoa com deficiência. O objeto de estudo é o tema Ética na inclusão escolar. Para tal, a pesquisa-ação por meio da Escuta Sensível (1985) com análise de conteúdo à luz de Bardin (1977) foi a metodologia seguida. Um ponto crucial, no que tange aos resultados, foi a transformação da ação pedagógica da professora e o reconhecimento da transversalidade Ética frente ao processo de inclusão dos estudantes com deficiência.

Diretrizes e normas

Autoeficácia diz respeito à crença nas próprias capacidades para realizar ações, seja em áreas de domínio específicas, seja em situações mais genéricas em múltiplas áreas, sobretudo no campo pedagógico do ensino. Estudos apontam que as crenças de autoeficácia dos professores em ensinar influenciam a motivação e as crenças de autoeficácia dos estudantes para aprender. Este relato de experiência tem como objetivo apresentar algumas relações entre a autoeficácia docente para o ensino de Educação Física e o uso de estratégias para a inclusão de um aluno surdo de 1º ano do Ensino Médio, em uma Instituição Pública de Ensino da Rede Federal do Rio de Janeiro. O texto aborda questões ligadas ao currículo, às interações sociais e caminhos para garantir o direito à aprendizagem. Palavras-chave: Autoeficácia. Criatividade. Inclusão. Educação Física Escolar. Narrativas Autobiográficas.

Almejamos explorar a relação das percepções de competência e de experiência com a Autoeficácia Situacional de Professores e futuros Professores portugueses nas suas aulas de Educação Física inclusivas. Participaram 177 sujeitos. Aplicou-se a Escala de Autoeficácia na Educação Física Inclusiva, versão portuguesa do Self-Efficacy Scale for Physical Education Teacher Education Majors towards Children with Disabilities. Observaram-se diferenças significativas para as Percepções da Competência e da Qualidade da Experiência nas três subescalas analisadas, Deficiência Intelectual, Deficiência Física e Deficiência Visual. Conclui-se que a qualidade da experiência e da competência percepcionadas influenciam a autoeficácia na ação docente em contexto inclusivo nas aulas de Educação Física.
 
 Palavras – chave: Autoeficácia docente. Educação Física Inclusiva. Formação Profissional. Percepção de competência. Percepção da qualidade da experiencia.

Capa e Ficha

Equipe Editorial

Este estudo objetiva investigar a formação dos estudantes dos cursos de Educação Física em duas Universidades públicas (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil e a Universidade do Porto, Portugal) com relação à inclusão em educação. A pesquisa foi de cunho comparativo no sentido de identificar peculiaridades e contrastes, aproximações e distanciamentos em cada caso estudado. Os resultados mostraram que, quando há preocupação com a diversidade, o olhar se volta para a prática futura e não para os estudantes dos cursos. Em ambos os cursos a ênfase nas práticas também é algo muito evidente, valorizando o rendimento e a técnica. A discussão envolvendo os processos de inclusão/exclusão estão diretamente relacionados à necessidade de mudanças processuais e cotidianas.

A Deficiência Múltipla Sensorial Visual é uma condição heterogênea que serve para designar pessoas cegas ou com baixa visão associada a outras deficiências. No presente artigo analisamos os desafios e possibilidades vivenciados por esses estudantes no contexto da pandemia de Covid-19. Essa análise ocorreu a partir de nossas experiências enquanto professores e apoiados na concepção metodológica de cunho qualitativo, seguindo a estratégia das narrativas. Propomos atividades para serem desenvolvidas por esses estudantes e suas famílias em casa, orientadas pelo professor de Educação Física. Concluímos que essas atividades, desenvolvidas em parceria com familiares, podem contribuir satisfatoriamente com o desenvolvimento integral desses estudantes.