Abstract

ResumenEste artigo aborda o papel da mineração de ouro em pequena escala na urbanização da Amazônia brasileira, enfocando os processos locais em dois assentamentos de mineração na Província Aurífera Tapajós. Nossa análise revela três tendências na mudança de mobilidade para permanência. Em primeiro lugar, evidencia‐se que, ao longo dos anos, os assentamentos de mineração irregulares cresceram em aldeias formalizadas. Mobilidade e permanências temporais, características tradicionais de mineração de ouro em pequena escala, gradualmente, dá lugar a estadias mais longas em assentamentos de mineração. Fatores cruciais, identidificados nesse processo, são a presença de representação do governo e de infra‐estrutura material. Em segundo lugar, essa transição de assentamentos de forma irregular e provisória para uma condição mais estável e formalizado não é um processo unilateral. Este processo está tomando forma através da sinergia das iniciativas locais e informais e um governo local e federal, entendido nesta pesquisa no sentido passivo‐ reativo. Em terceiro lugar, a permanência é em grande medida construída com a manutenção de uma “comunidade garimpeira” através de ligações com centros urbanos regionais.

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