Abstract

The purpose of this article is to analyze capitalism as a sign-bearing social form, where reified subjects share signifiers that suit the commodity-form, develop their individualities through social parameters and values shared by the market, e identify their meanings and behaviors through the established reality that cultivates the commodity as its universal form of expression. The goal is to outline the grounds of the issue by developing the Capital-Labor contradiction to, then, suggest that the creation of new forms of subjectivation is the necessary path to develop new social relations.

Highlights

  • Antes que qualquer determinação possa ser feita sobre a economia capitalista, é preciso ter claro que ela é parte de uma forma social especifica, ou seja, uma das dimensões dispostas sob o capitalismo, o qual produz e reproduz subjetividade, e, por assim fazê­lo, é capaz de direcionar as forças sociais produtivas para o sentido da reprodução do valor

  • O questionamento que antecede as inúmeras observações poss veis sobre o estado atual do desenvolvimento capitalista é o de como ele, o capitalismo, tomado a partir de seus contornos, como forma social, produz representações

  • A verdadeira economia de mercado pressupõe que o governo, o aparelho social de compulsão e coerção [escreveu Mises com o endosso de Hayek ], se empenhe em preservar o funcionamento do sistema de mercado, se abstenha de obstru ­lo e o proteja contra a intromissão de outrem (HAYEK, 1985b, pág. 69, apud, PRADO, 2009, pág. 171)

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Summary

RELAÇÃO SUJEITO E OBJETO

A análise genética da Teoria do Valor apresentada em O Capital nos permite observar que o movimento dialético fundante do capital encontra­se na relação subsumida e invertida estabelecida entre Sujeito e Objeto. O resultado da contradição entre capital e trabalho assalariado aparece socialmente quando o trabalhador perde a qualidade de ser a origem das coisas que produz e tal qualidade é capturada por aquele que se investe de Sujeito, o capital. Desde o momento em que o indiv duo trabalhador se alija da origem dos produtos sociais, este passa a estabelecer consigo e com os demais, relações reificadas, e, simultaneamente, autonomiza e humaniza o fruto de sua produção, cristalizando o fetiche das mercadorias e das relações por elas permeadas. A essência ficcional que o trabalho assalariado passa a ritualizar é condição fundamental para que a relação capitalista frutifique; o indiv duo precisa atuar como se assim o fosse, e operar através de tais sentidos que lhe são apresentados. O limitado n vel de consciência que os agentes podem e devem ter (...) uma inversão que, antes de ser percebida, é operada pelo modo de produção do capital em um âmbito da sociabilidade que não se tem consciência. (GRESPAN, 2019, pág. 10)

DESENVOLVIMENTO DE UMA SUBJETIVIDADE REIFICADA
COLEÇÃO DE MERCADORIAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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