Abstract
Este texto apresenta um estudo centrado nos usos das redes sociais por mulheres. A análise baseia-se em relatos fornecidos por mulheres brasileiras e moçambicanas, cuja problematização foi orientada por teorias da Comunicação e Estudos Decoloniais, dentro de um quadro metodológico feminista. O objetivo principal da pesquisa foi investigar de que maneira as experiências e práticas de comunicação nas redes sociais contribuem para a organização e ampliação da capacidade de autoexpressão dessas mulheres. Podemos afirmar que mídias sociais e a comunicação se consolidam como um direito através do uso e produção das informações proporcionando às mulheres a oportunidade de encontrar sua própria voz e de escutar as vozes de outras mulheres. Esses espaços também são percebidos como condições afetivas para a existência, resistência e reafirmação da identidade, permitindo que as mulheres se posicionem como sujeitos pertencentes e capazes de nomear suas experiências na primeira pessoa.
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