Abstract
A era multicultural em que vivemos nos concita à revisão dos cânones literários e historiográficos, entre outros. Tendo em vista este desiderato, este ensaio se materializa com o intuito de participar das revisões supracitadas. Para tanto, busca-se uma leitura do romance Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis, à luz de pressupostos teóricos feministas e multiculturais, visando a um alargamento de nossa visão acerca das produções femininas do século XIX, bem como do próprio movimento romântico entre nós brasileiros. Tal alargamento aponta para a necessidade da inclusão de várias obras e autoras cujas vozes foram silenciadas, cabendo aos estudiosos e estudiosas de nosso tempo empreender o devido resgate e legar às gerações posteriores para que a história não se repita.
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