Abstract

<p>O objetivo deste artigo é apresentar um ponto de vista alternativo sobre o futuro de São Paulo que, em função de uma série de transformações enfrentadas pela metrópole na década de 1950, acabou servindo como ponte para a inversão dos valores hegemônicos em relação ao crescimento da cidade. Esse ponto de vista alternativo foi encarnado fundamentalmente pelo urbanista Luís de Anhaia Mello, que desenhava uma São Paulo polinucleada, com cinturões verdes em torno de cada núcleo populacional e com sua população, sua indústria, seus serviços redistribuídos de forma descentralizada por um amplo território. Como guia condutor da análise, o artigo segue um documento específico, produzido em 1954 por Anhaia Mello, em que ele descreve, de maneira clara, o que imaginava dever ser o futuro da cidade. Através desse documento, procura-se acompanhar a transformação simbólica que fez a metrópole de 400 anos deixar de ser uma promessa de sucesso e passar a ser encarada como uma cidade condenada ao caos.</p>

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