Abstract

O objetivo é examinar as limitações da visão cosmopolita em torno do esporte e da atuação das organizações internacionais no estímulo às atividades esportivas como meio de reconciliação social em zonas de conflito e promoção dos direitos humanos. O argumento central indica que o fato de viabilizar maior contato entre diferentes culturas não significa que o esporte tenha o potencial de fazer transformações de larga escala na interação com o Outro. Além disso, o estímulo à cooperação social no âmbito esportivo tem menos relação com a eliminação de hierarquias de longa data entre as diferenças e sim com a satisfação de interesses políticos e econômicos de diversos atores no sistema internacional. É possível perceber a permanência de estruturas logocêntricas e de formas dicotômicas de pensar que marcam a linguagem e o pensamento na interação entre as relações internacionais e o esporte. As organizações internacionais - muitas dominadas por Estados autointeressados - fazem pouco para incorporar a maioria das pessoas com pouca oportunidade, e suas iniciativas de incentivo ao esporte para a paz e desenvolvimento recebem poucas verbas, são pouco planejadas e não atuam de forma a promover uma transformação efetiva e de larga escala das visões depreciativas sobre a diferença.

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