Abstract
O ácaro-verde-da-mandioca, Mononychelus tanaja (Acari: Tetranychidae), é considerado praga-chave em cultivos de mandioca e o uso de acaricidas organossintéticos é a principal forma de controle dessa praga, o que acarreta diversos problemas ambientais, como a seleção de populações resistentes, além de não serem seletivos. A busca por métodos alternativos de controle é cada vez mais necessária para minimizar tais problemas. Com isso, o objetivo deste trabalho foi testar a toxicidade do óleo essencial de citronela, Cymbopogon nardus (Poaceae), sobre M. tanajoa. Foram utilizados 5 tratamentos: 1,5 ; 2,5 ; 5,5 e 6,5μL, além da testemunha (água + 0,05% Tween) em placa de Petri que continha uma folha de mandioca revestida com meio de cultura constituído de ágar-água a 5,0%. Sobre essa camada de ágar, foram feitos 5 disco com 2 centimetros de diametros em cada placa de Petri, que corresponderam as 5 repetições de cada tratamento. As placas de Petri foram pulverizadas com os diferentes tratamentos do óleo essencial, utilizando a torre de Potter. Após a secagem, foram inoculadas dez fêmeas de M. Tanajoa em cada arena. A mortalidade dos ácaros foi verificada após 24 horas e os dados foram analisados pelo programa estatístico Sisvar versão 5.6. Os resultados demonstraram que, as concentrações de 1,5 e 2,5 μL/mL não diferiram estatisticamente entre si, entretanto, diferirem das maiores concentrações de 5,5 e 6,5 μL/mL. Todas as concentrações testadas apresentaram uma baixa taxa de mortalidade. As duas concentrações mais altas controlaram o ácaro, resultando em aproximadamente 40% de mortalidade. Isso demonstra a necessidade de ajustar as concentrações para alcançar um melhor controle efetivo para M. tanajoa.
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