Abstract

RESUMO O artigo explora a contribuição de viajantes estrangeiros, como Johan Baptiste Von Spix, Karl Friedrich Philipp von Martius, Johann Rugendas, Maria Graham, John Luccock, Ernest Ebel, Carlos Taunay e literatos como Machado de Assis e João do Rio, na formação de um imaginário sobre os chineses no Rio de Janeiro ao longo dos Oitocentos e no alvorecer do século XX. Além de abordar os relatos de viagem desses observadores e cronistas, o estudo também investiga o papel desempenhado pela Revista Illustrada. Frequentemente estigmatizados no Ocidente, os chineses eram retratados de forma estereotipada, variando de exóticos a dependentes de ópio, bárbaros e até preguiçosos. No Brasil, essa representação entrava em conflito com o ideal de civilização e progresso, cujo paradigma era europeu, branco, católico e civilizado. No contexto dos estudos pós-coloniais de Edward Said em Orientalismo, é evidenciada a relação de poder que hierarquiza as culturas, destacando o Oriente como irracional e o Ocidente como racional e virtuoso.

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