Abstract
A não inautenticidade ou a indiferença quotidiana, a inautenticidade, a autenticidade são diversas configurações da nossa relação com o ser. A dificuldade consiste em responsabilizar “me” inteiramente “a mim” por uma apropriação do sentido do ser. É o Dasein que me convoca para si? Em que circunstâncias? Os diversos modos da relação com o sentido do ser admitem uma metamorfose dinâmica e complexa que parte de um modo de ser médio, em que vamos indo, nem bem nem mal, somos como toda a gente em geral e ninguém em especial, e podemos passar a fazer a experiência de apropriação de si, da autêntica resolução do sentido, bem como de perda total e alienação. Importounos analisar as situações em que se experimenta formas de vazio, interrupções de preenchimento na agenda. O que fazemos de tempos mortos, em que não conseguimos fazer nada ou até mesmo de dias perdidos? E quando vem de novo o fluxo que nos lig à vida, é de onde que ele nos puxa? O possibilitante vem do futuro. De lá reverbera uma cadência com um tom que nos abre ao possível.
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