Abstract

As ideias bakhtinianas sobre texto e dialogismo oferecem ferramentas importantes para trazer ordem ao caótico e fragmentado campo dos estudos da memória coletiva. Embora a definição de memória coletiva neste momento ainda esteja por ser resolvida, é possível obter alguma compreensão do espectro de opções, situando-se as discussões em termos do contraste entre versões fortes e distribuídas da memória coletiva. Tendo por base a noção de mediação semiótica e as afirmações a ela relacionadas sobre uma versão distribuída da memória coletiva, invoca-se a noção bakhtiniana de texto dialogicamente organizado. O fato de que o 'sistema da linguagem' concebido por Bakhtin inclui as orientações dialógicas do diálogo coletivo, generalizado assim como os elementos gramaticais padrão, significa que ele introduz um elemento essencial de dinamismo na memória coletiva.

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