Abstract

Este artigo aborda o tema da relação de pessoas com os lugares onde vivem, na esteira da discussão sobre transformações nos laços sociais na atual fase da modernidade. A partir de pesquisa empírica, de caráter qualitativo e exploratório, com migrantes internos que moram em Macaé (RJ), investigam-se pertencimentos e laços sociais estabelecidos no âmbito da cidade, discutindo hipóteses que os expliquem, com ênfase à configuração contemporânea do tempo/espaço e à construção simbólica de lugares em espaços urbanos. Na pesquisa, percebeu-se tendência de polarização entre as esferas profissional e pessoal, havendo carência de oportunidades para formação de outros laços, pertencimentos e compromissos. A característica da cidade de alta mobilidade influencia a relação dos sujeitos com a cidade. Mas a principal dificuldade para formação de vínculos tem origem nas dinâmicas sociais globais do tempo, do espaço e das relações sociais: ela está ligada à ausência de acesso a espaços públicos de diálogo e de discussão de questões coletivas.

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