Abstract

A análise de resistência ao stress cracking (ESCR) do PET foi feita em corpos de prova de tração moldados por injeção, utilizando vários agentes químicos (metanol, etanol, propanol, butanol e soluções de hidróxido de sódio em diferentes concentrações). Foram realizados ensaios dinâmicos e estáticos de tração. Durante os testes os corpos de prova foram mantidos em contato com os agentes e as propriedades mecânicas monitoradas. Os resultados evidenciam que todas as soluções de hidróxidos de sódio testadas são agentes agressivos de ESC por diminuírem as propriedades mecânicas do polímero, ocasionando falha catastrófica. Já os demais fluidos, apesar de não terem efeito significativo nas propriedades do PET, afetam drasticamente sua aparência superficial. Observou-se também a ocorrência de ataque químico nos ensaios com NaOH, resultando em redução nas massas molares.

Highlights

  • Solutions were aggressive stress cracking agents for poli(tereftalato de etileno) (PET), reducing mechanical properties and causing catastrophic failure

  • Apresenta as características ideais para a fabri- amorfos ao stress cracking em relação ao semi-cristalinos cação de uma grande variedade de produtos em setores de é atribuída ao maior volume livre, facilitando a difusão do embalagem como refrigerantes, águas, sucos, óleos comes- agente químico para as regiões intermoleculares[5]

  • Apesar de as diferenças dos resultados não terem sido consideráveis, uma análise de variância realizada com os dados obtidos mostrou que as diferenças entre a resistência tênsil do PET e quando em contato com etanol, propanol e butanol são estatisticamente significantes

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Summary

Resultados e Discussão

ESC em alcoóis A análise de resistência ao stress cracking (ESCR) do PET utilizando a série de álcoois (metanol, etanol, i-propanol, n-butanol) teve como objetivo avaliar o efeito do tamanho molar (e polaridade) do agente de ESC. Entretanto, apenas o tamanho molar não é suficiente para definir a agressividade do agente de ESC, sendo necessário avaliar também a compatibilidade química entre o agente e o polímero. Na Tabela 1 encontram-se os valores de parâmetros de solubilidade dos álcoois utilizados e do PET, como também suas respectivas massas molares. Os dados evidenciam que os agentes utilizados não afetaram significativamente as propriedades mecânicas do PET, com a manutenção dos mecanismos de deformação do polímero original (F­ igura 1). Entretanto, com o aumento no tamanho molar dos agentes, houve uma pequena diminuição na resistência a tração do PET (Tabela 2). Propriedades tênseis do PET sem solvente e em contato com metanol, etanol, propanol e butanol

Sem solvente
ESC em soluções de NaOH
Referências Bibliográficas
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