Abstract

O livro Frankenstein: ou o Prometeu moderno – romance escrito por Mary Shelly e publicado em 1818 – é conhecido como uma contundente crítica à atividade científica, principalmente, considerando as concepções de ciência e de técnica subjacentes ao amplo projeto do iluminismo. Há intérpretes da obra de Shelly que assumem que uma possível fonte do modelo de pensamento criticado por ela se localiza nas teses defendidas por Francis Bacon acerca do tema do “domínio da natureza”. Assumindo isso como pressuposto, o objetivo de nossa investigação é explorar a suposta presença do pensamento baconiano no livro de Shelly. A partir de uma chave de leitura filosófica, mais especificamente o tema compreendido como atitude prometeica, avaliaremos os limites para aproximar, por um lado, Bacon e Victor Frankenstein (personagem protagonista do romance) e, por outro, Bacon e Mary Shelly. Mais especificamente essa aproximações são realizadas a partir das considerações morais que orientam o saber técnico e científico desses autores.

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