Abstract

Esta pesquisa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, objetivou caracterizar a representação social das mães sobre o significado do aleitamento materno e sobre os motivos de sua interrupção. Participaram 40 mães que estavam que já tinham amamentado, usuárias do serviço público de saúde em 2014. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, e analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Da pergunta sobre o significado do aleitamento materno, resultaram quatro ideias centrais: previne doenças; promove saúde e crescimento da criança; desenvolve vínculo e amor e provoca desconfortos. As cinco ideias centrais sobre os motivos que as levaram a interromper a amamentação foram: culpa do bebê; leite secou; leite fraco; problemas nas mamas e retorno ao trabalho. Os resultados apontaram o significado da amamentação e os motivos da interrupção do aleitamento materno para as nutrizes e evidenciaram a importância da orientação e acompanhamento desde o pré-natal até a lactação na Rede de Atenção à Saúde.

Highlights

  • Desde os primórdios a humanidade considera a amamentação como um processo natural e fisiológico que sofre influências culturais, sociais, familiares, psíquicas, espirituais, ambientais e biológicas, entre outras. (Cunha & Siqueira, 2016)

  • Os benefícios do aleitamento materno são apontados pelos estudiosos na prevenção de algumas doenças das nutrizes e para a saúde dos bebês

  • Os dados de caracterização referentes ao perfil sociodemográfico das 40 nutrizes entrevsitadas demonstraram predomínio da faixa etária entre 20 e 29 anos, do estado civil casada, com ensino médio completo enquanto escolaridade, e adeptas do catolicismo

Read more

Summary

ARTIGO ORIGINAL

Taís Albano Hernandes, Alessandra Nikaido Fujinami, Enrique Caetano Raimundo, Cristina Peres Cardoso, Elza de Fátima Ribeiro Higa, Carlos Alberto Lazarini. Além de sua importância para o binômio mãe-bebê, também identifica os fatores que dificultam a prática da amamentação, dentre eles: o mito do leite fraco que não sustenta e em pouca quantidade; o choro da criança; retorno ao trabalho; intercorrências com as mamas; uso de chupetas; o menor grau de escolaridade da mãe; e a restrição de conhecimento; influências de mitos e crenças dos familiares e a falta incentivo dos profissionais de saúde (Hernandes, Fujinami, Raimundo, Cardoso, Higa & Lazarini, 2017). Precisam de conhecimentos consistentes, numa linguagem acessível aos diferentes graus de escolaridade das mães, para esclarecer dúvidas sobre os mitos e crenças com destaque, prioritariamente, para o leite fraco e insuficiente, que se apresentam como simbologias e paradígmas arraigados, transmitidos ao longo dos anos entre as gerações, sugerindo a não efetividade do leito materno e permeiam a amamentação nos seis primeiros meses de vida do bebê. A pesquisa só se iniciou após as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), antes da coleta de dados

RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONFLITOS DE INTERESSES
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.