Abstract
Neste artigo apresentamos a situação das mulheres do povo Shipibo na cidade de Lima, onde fundaram a Comunidade Nativa Shipiba de Cantagallo. Contamos a história da sua fundação e da sua integração na sociedade de Lima, bem como as suas lutas para permanecer no seu local de origem como Comunidade Nativa, mesmo depois da tragédia ocorrida a 4 de novembro de 2016, quando toda a comunidade foi incendiada. A história é contada pelos seus protagonistas e o nosso papel é entrevistar e sistematizar o que encontramos. Os testemunhos das mulheres Shipibo mostram-nos como mantêm a sua cultura num outro espaço que poderíamos dizer que territorializaram enquanto Comunidade Indígena e como desenvolveram autonomia e agência, longe das práticas ancestrais da sua cultura de mutilação genital feminina.
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