Abstract

O sujeito que escreve sobre si mesmo e sua obra: eis a essência de uma obra autobiográfica. O estudo inicia pela abordagem da relação público-autor. Aqui os elementos “para quem” e “para quê”, apesar de significativos, serão secundários em face do autor que as escreve. Defendemos que o autor é uno com sua obra. Assim, Rousseau, ao se defender nas Confissões (1764-1770), está defendendo, por exemplo, o Contrato Social. Tal situação se repetirá com outras quatro obras confessionais e autobiográficas: Cartas ao Sr. Malesherbes (1762), Profissão de Fé do Vigário Saboiano (1762), Diálogos de Rousseau Juiz de Jean-Jacques (1772) e Devaneios de um caminhante solitário (1776-78).

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.