Abstract

Em Montanha mágica, Thomas Mann aponta para as transformações políticas, sociais e culturais, relacionadas ao deflagrar da Primeira Guerra Mundial, como um divisor temporal imposto à narrativa. Em Doutor Fausto, Mann expõe o mesmo ponto de vista, com um rigor crítico mais acentuado em relação à guerra iniciada em 1914, mencionando a oposição entre a euforia do período anterior à guerra e o pesar observado após o conflito. Virginia Woolf trata o tema da Primeira Guerra Mundial nos textos Ao farol e Mrs. Dalloway, a partir de um contexto da experiência dos combates. Em Mrs Dalloway, é perceptível a descrição do trauma, como no exemplo dos bombardeios a Londres. Já em Ao farol, o conflito armado é transposto à ideia da passagem do tempo, exposta, sobretudo, no segundo capítulo do romance, intitulado “O tempo passa”. A presente análise busca revelar o aspecto crítico de ambos autores em relação à Primeira Guerra Mundial – evento que transformaria tanto os modos de vida, meios de produção e, certamente, a escrita literária – bem como possíveis aproximações entre seus posicionamentos em relação ao tema.

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