Abstract

O presente artigo analisa a inserção das jovens camponesas no trabalho do campo tendo como foco a questão de gênero e geração. Para esta análise, toma-se por referência pesquisa realizada em assentamento de reforma agrária no Estado do Paraná, com jovens entre 14 e 20 anos. Por meio da metodologia da história de vida e do grupo focal buscou-se compreender a trajetória de vida da juventude camponesa, em especial das jovens, e as relações de gênero que estabelecem no contexto do trabalho familiar. Argumenta-se que as hierarquias de gênero e geração, que estruturam as relações de poder em regimes patriarcais, são questionadas e/ ou subvertidas pelas jovens camponesas quando estas têm acesso à escolarização e tomam consciência das desigualdades de gênero. Isso se torna possível por meio de seu engajamento em movimentos sociais (de luta pela terra, juventude, mulheres) os quais permitem a construção de novas práticas e discursos, ressignificando o lugar social da jovem camponesa.

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