Abstract

As últimas duas décadas do século XVIII marcam o início de um processo de reorientação política e econômica de Portugal para com suas conquistas. Em Minas Gerais, em função da diminuição das atividades mineradoras, o Estado português encontra na História Natural uma nova perspectiva para auferir receitas e dinamizar a economia colonial e reinol. Utilizando-se na maioria das vezes de profissionais ilustrados que frequentaram a Universidade de Coimbra reformada, Portugal deu início a uma complexa atividade de troca de exemplares dos três Reinos da natureza, confiando ainda a estes delegados outras atividades como a própria dinamização desse processo em seus domínios geográficos. Nestes sertões, o naturalista luso-brasileiro Joaquim Veloso de Miranda foi o responsável por coordenar as atividades inerentes a esta nova política de desenvolvimento econômico, bem como por instruir e comandar seus auxiliares nas várias atividades que este esforço demandava. A presente comunicação tem por objetivo apresentar os processos que envolvem a transmissão de conhecimentos no âmbito das relações de trabalho e servidão, inclusive, direcionadas às atividades que perpassavam a História Natural, entre o naturalista em questão e seus auxiliares, no intuito de esclarecer ainda mais os préstimos realizados por esses homens para atender às demandas da Coroa portuguesa.

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