Abstract

O distanciamento social, medida de combate à Pandemia causada pela COVID-19, intensificou o uso de meios digitais em diversas áreas de trabalho. Nos sistemas de ensino foi necessário adequar as estratégias e metodologias à nova realidade de professores, estudantes e práticas pedagógicas. Essas adaptações ampliaram as possibilidades de práticas pedagógicas, exigindo que novas competências sejam consideradas na formação dos professores que atuam nestes contextos e a partir destes contextos. O objetivo do presente artigo é problematizar a influência da base epistemológica na reconfiguração dos saberes e das práticas pedagógicas e os modos como ela pode afetar a reestruturação da formação docente. Essa discussão foi implementada em três momentos: (1) pela análise de aspectos metodológicos e dos usos dos recursos tecnológicos necessários a reformulação da mediação pedagógica nos contextos de Pandemia; (2) pela tematização dos processos de constituição do protagonismo discente, como consequência da descentralização do papel do professor advindo destas modalidades de ensino; (3) e pela apresentação do paradigma da cultura maker, como um movimento epistemológico diferenciado dos processos tradicionais de ensino, e suas repercussões na reconfiguração da formação e da mediação docente. Como resultado deste estudo destaca-se que o redesenho das questões metodológicas deve apoiar-se em outra perspectiva epistemológica orientada pela cultura maker, a partir da proposição do protagonismo discente como elemento de inovação pedagógica orientador da reconfiguração da formação docente.

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