Abstract
O Brasil é o maior produtor, consumidor e exportador de acerola (Malpighia emarginata D.C.) do mundo. Por conter altos teores de vitamina C, tornou-se uma fruta altamente requisitada no mercado mundial para o preparo de sucos e no consumo in natura. Nos últimos anos, as lavouras desta fruta vêm apresentando um decréscimo nas produções em razäo da ocorrência de nematoides de galhas (Meloidogyne spp.), um dos principais problemas que afetam a cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de genótipos de aceroleira frente à Meloidogyne enterolobii. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Proteção Vegetal, da Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP - Câmpus de Botucatu (SP). Foram utilizados cinco clones: Cereja-Brs-236; Fruta Cor- Brs-238; Roxinha-Brs-237; Mirandópolis; Japi, e três variedades: Okinawa; Olivier e Waldy-CATI. Cada planta foi inoculada com 2.500 ovos e eventuais juvenis de segundo estádio (Pi) de M. enterolobii. Após 60 dias, a parte área de cada planta foi descartada, e o sistema radicular lavado, submetido à coloração com floxina-B e examinado para a obtenção dos índices de galhas (IG) e massa de ovos (IMO), e processados pelo método de trituração em liquidificador, peneiramento e centrifugação com sacarose para a obtenção do número total de ovos (Pf), que foi utilizado para o cálculo do fator de reprodução (Pf/Pi). Todos os clones e as variedades foram considerados suscetíveis à Meloidogyne enterolobii apresentando os fatores de reprodução variando de 4,1 a 18,3.
Highlights
Brazil is the biggest producer, consumer and exporter of acerola (Malpighia emarginata D.C.)
Os índices de massas de ovos (IMO) apresentaram-se elevados em todas as aceroleiras, exceto na variedade Waldy e no clone Japi, que foram intermediários (IMO= 3,0 e 3,6), apesar de apresentarem fatores de reprodução elevados
Revista Caatinga, Mossoró, v.20, n.2, p.106-112, 2007
Summary
O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com temperatura ajustada para não ultrapassar 30oC, nos meses de fevereiro a maio de 2012, no Departamento de Proteção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP – Câmpus de Botucatu (SP). As mudas de acerola foram transplantadas após quatro meses em vaso de polietileno contendo 2 L de substrato autoclavado, na proporção de 1:2:1 (solo:areia:matéria orgânica), inoculadas com 2.500 ovos e eventuais juvenis de segundo estádio (Pi) de M. enterolobii, proveniente de população pura mantida em tomateiros ‘Rutgers’, processada segundo o método de extração proposto por Hussey e Baker (1973), modificada por Bonetti e Ferraz (1981). Todo o sistema radicular foi processado pelo método de trituração em liquidificador e centrifugação com sacarose, para a obtenção do número total de ovos e eventuais juvenis infectantes (Pf), que foi utilizado para o cálculo do fator de reprodução (Pf/Pi), sendo as plantas consideradas suscetíveis quando apresentam FR>1 e resistentes quando FR < 1. As médias obtidas foram submetidas à análise de variância; e as médias, comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade (p
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