Abstract

CONTEXTO: Idosos que apresentam prejuízo mnemônico, em tese, podem queixar-se da memória com mais frequência. A queixa pode ser mais comum entre idosos de baixa escolaridade em razão de maior vulnerabilidade para o declínio cognitivo. OBJETIVOS: Investigar se as queixas mnemônicas do idoso variam de acordo com sua escolaridade e avaliar se essas queixas estão associadas a seu desempenho cognitivo e a sintomas de depressão e ansiedade. MÉTODOS: Sessenta e sete idosos, com idades entre 60 e 75 anos, foram subdivididos em três grupos: 1-4 anos de escolaridade (n = 23), 4-8 anos (n = 20) e 9 anos ou mais (n = 24). O protocolo incluiu o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), a Bateria Cognitiva Breve (BCB) - memorização de 10 figuras, Fluência Verbal Categoria Animais (FV), Teste do Desenho do Relógio (TDR) -, um questionário de frequência de esquecimentos, o Questionário de Queixas de Memória (MAC-Q), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e a Escala Beck de Ansiedade (BAI). RESULTADOS: Observou-se diferença significativa entre os três grupos para o MEEM, para o reconhecimento das 10 figuras, para FV e TDR, e não foram detectadas diferenças significativas para frequência de esquecimentos e MAC-Q. Também não houve associação entre queixas e desempenho cognitivo nem entre queixas e sintomas de depressão, mas a correlação entre frequência de esquecimentos e sintomas de ansiedade foi significativa. CONCLUSÃO: As queixas de memória não se associaram a escolaridade, desempenho cognitivo nem a sintomas depressivos, mas estiveram associadas a sintomas de ansiedade.

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