Abstract

O relato experiência de intervenção colaborativa como possibilidade para construção de discursos alternativos sobre adolescentes e sexualidades constitui o objetivo do presente artigo. Trata-se de pesquisa-ação colaborativa envolvendo: passos de construção da intervenção; organização e desenvolvimento do grupo; entrevistas de avaliação. O processo de produção de sentidos foi registrado por notas de campo, áudio do grupo e entrevistas, sensibilizado pelas Práticas Colaborativas. Envolveu oito adolescentes, nove profissionais e pesquisadoras, em ambos planejamento e desenvolvimento. O grupo propriamente dito compreendeu sete encontros e seguiu as temáticas eleitas conjuntamente: gênero e sexualidade; puberdade; métodos contraceptivos; sexualidade na adolescência; parentalidade/maternidade na adolescência; álcool e outras drogas; escolhas e repercussões. Narramos relação como pesquisadoras participantes e destacamos a participação de três adolescentes no grupo. Evidenciamos o agir colaborativo e a singularidade das pessoas, evitando rotulações, portanto a potência das práticas colaborativas para atitudes democráticas na construção e manejo do grupo, favorecendo conversas sobre sexualidade na adolescência.

Highlights

  • Nossos questionamentos se amparam na curiosidade em saber de que maneira estas/es jovens são incluídas/ os nestas ações, tanto pela maneira como são convidadas/os a participar, seja pelos modos mais pontuais como facilitadoras/es de grupos demonstram interesse pelas opiniões das/os adolescentes

  • A autora apresenta um guia conceitual que pode sensibilizar práticas, dando ênfase à importância de conversar com as pessoas de maneira apreciativa e reconhecê-las como um ser humano único, e não como pertencentes a categorias de pessoas, e que suas vozes valem a pena ser ouvidas (Anderson, 2017)

  • Atuar colaborativamente com ado- nericamente desinteressada e revollescentes e profissionais de saúde de tada, para um grupo de adolescentes forma a refletir sobre outras formas com características atuantes, compropossíveis de viver sexualidade ou fa- metidas e responsáveis

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Summary

Domitila Kawakami Gonzaga

Nova Perspectiva Sistêmica, n. 65, p. 082-097, dezembro 2019. sem preceder discussão. É reconhecido entre o grupo de amigos por ser o “nerd”, como foi chamado muitas vezes em nossos encontros, sendo que, em todos eles, lembrava a hora de terminar o encontro, para poder almoçar a tempo de não chegar atrasado na escola. De Mirela nos áudios, mesmo quando aos demais profissionais, também buscávamos por ela, perguntando sua potencializou a efetividade de sua opinião sobre algum assunto, ela não participação nos encontros e o forcostumava compartilhar o que pen- talecimento de vínculo entre as/os sava ou alguma história sobre algum adolescentes e elas. Diferente que conversamos sobre parentalidados dois meninos, não vamos dizer de/maternidade na adolescência, as que Mirela se comportou de maneira duas se engajaram ativamente quandistinta em nosso grupo, mas peque- do propusemos um teatro em que nas ocorrências nos chamaram aten- um casal de adolescentes engravida e ção a ponto de querermos destacar pedimos para que fossem encenadas aqui. Mesmo que tenhamos nos esforçado para trazer os meninos para o diálogo, refletindo, por exemplo, sobre a corresponsabilização no caso de gravidez, ainda sentimos que suas falas consideravam que era incumbência apenas das meninas a prevenção da gravidez

REFLEXÕES DESTE MOMENTO
Considerar tais aspectos em nossa
Sheila McNamee e Manoel dos Santos
Essa posição caminha em favor da
Lessons for School Psychological
AGRADECIMENTOS À AGÊNCIA DE FOMENTO
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