Abstract

Um problema dos experimentos de campo com plantas perenes e frutíferas arbóreas é o tamanho da área, devido ao porte das plantas que normalmente exigem largos espaçamentos. É muito freqüente, nesses experimentos, o uso de parcelas grandes, em detrimento do número de repetições, com a justificativa de diminuir a área experimental, a mão-de-obra e o conseqüente custo da pesquisa. Essa prática, contudo, traz prejuízos à precisão das estimativas dos parâmetros e à aplicação eficiente de testes estatísticos. Este trabalho foi realizado com o objetivo de mostrar que o aumento do número de repetições com o uso de parcelas pequenas aumenta a precisão dos experimentos, das estimativas do erro experimental e dos efeitos de tratamentos, favorece a detecção de diferenças significativas entre os tratamentos e contribui para diminuir a área experimental. Desenvolveu-se um procedimento que associa o tamanho da unidade experimental ao número de repetições, pela minimização da variância da média de cada tratamento, que permite o uso de maior número de repetições, para aumentar a precisão dos testes, obter maior uniformidade no experimento e melhorar a qualidade das pesquisas. Os resultados obtidos permitiram observar que o uso de parcelas pequenas favorece o aumento do número de repetições, permite obter melhores estimativas do erro experimental, dos efeitos de tratamentos e dos parâmetros, além de dar mais eficiência aos testes estatísticos a serem aplicados aos dados. Observou-se, também, diminuição substancial do número de plantas necessárias aos experimentos e do tamanho da área experimental.

Highlights

  • Os experimentos de campo com fruteiras e outras plantas perenes arbóreas ocupam, em geral, grandes áreas, pois exigem largos espaçamentos, trazendo, segundo Rossetti (1994), alguns problemas, com reflexos nos resultados das pesquisas

  • [1+(k–1) ρ$ ].Com ρ$ >0, essa é, para parcelas formadas de variância é mínima uma única planta

  • Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.31, n.12, p.843-852, 1996

Read more

Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Considere-se um experimento com t tratamentos, em b blocos casualizados, com k plantas úteis por parcela e dados obtidos de cada planta, cujo modelo estatístico, segundo Pimentel Gomes (1984), é: Yijk=m+ti+bj+eijk, (1), onde: m é a média, ti (i=1, 2, ..., t) é o efeito do i-ésimo tratamento, bj (j=1, 2, ..., b) é o efeito do j-ésimo bloco, eijk são aleatórios, com E(e2ijk)=σ2, E(eijk ei’j’k’)=0 para (i,j)11(i’,j’), E(eijk ei’j’k’)=ρσ, onde ρ é o coeficiente de correlação intraclasse (a correlação que deve existir entre parcelas vizinhas) e σ2 é a variância experimental, cuja análise de variância é a da Tabela 1: TABELA 1 - Análise de variância dos componentes do modelo (1), do delineamento experimental

Fonte de variação GL
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.